Existe uma razão simples para faze-lo: homenagear o futebol arte e intimidador que a equipe catalã desenvolveu nesses últimos 6 anos. A verdade é que desde 2005 o Barcelona assusta a tudo e a todos. Mesmo em seus piores anos (diga-se de passagem, que foram bem melhores que muitos anos de times enormes pelo mundo a fora) o time de Maradona, Cruyff, Romário, Rivaldo e outros não era fácil de ser enfrentado.
Como aquele Santos de Pelé e Coutinho também não era. A fila corinthiana que o diga. A situação era tão crítica, mas tão crítica, que teve até torcedor corinthiano virando ateu depois de tantas derrotas para a equipe praiana. Não é mesmo Juca Kfouri? E não foi apenas os corinthianos que tinham pesadelos com o alvi-negro do maior jogador de todos os tempos. Pelé e companhia tiraram o sono de gigantes da época como o lendário Benfica e o temível Milan.
A verdade é que o time do Barcelona entrou para o hall da fama de maior equipe de futebol de sua época. Do mesmo jeito que o São Paulo de 91-93, o Flamengo de 86, o Corinthians de 98-2000, o Santos e o Botafogo nas décadas de 60 e 70 e assim por diante.
Eu sinto informar que não, mesmo que fosse possível, não gostaria de ver um confronto entre esse Barcelona e o lendário Santos. Sinceramente, me sentiria enojado em ver um perdedor nessa partida. Seria como ter as lendas ouvidas sobre Pelé e companhia chutadas para os ares. Ou seria como ver a soberania do maior jogador argentino que eu vi jogar pisoteada pelo negro mais sapeca que o futebol mundial viu.
Enfim, que os palpites continuem.
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